Imóvel dos sonhos escolhidos, contrato de financiamento assinado e lar todo mobiliado. Agora é hora de começar uma nova etapa: realizar o pagamento e amortização das parcelas do financiamento!
Se para muitas pessoas essa etapa pode levar anos ou décadas, para outras, o financiamento pode ser quitado em muito menos tempo do que o previsto. Afinal, você não precisa ficar preso ao prazo estabelecido em contrato!
Na verdade, a quitação do financiamento imobiliário em menos tempo – também conhecida pelo termo “amortização”, é uma prática bastante comum e até recomendada em muitos casos. Com o objetivo de reduzir o prazo e economizar com juros, essa famosa amortização permite antecipar o pagamento das parcelas e acelerar o processo de quitação do financiamento.
Deste modo, trata-se de uma excelente alternativa para quem busca reduzir o custo total do financiamento. Um dos principais benefícios da amortização é a redução do custo total do financiamento. Ao antecipar o pagamento das parcelas, você diminui o valor dos juros que incidem sobre o saldo devedor, o que resulta em economia a longo prazo. Além disso, a amortização pode levar à diminuição do prazo do contrato, permitindo que você se livre das dívidas mais rapidamente e alcance a tão sonhada liberdade financeira.
Continue lendo este artigo e saiba um pouco mais sobre o que é a amortização do financiamento imobiliário e descubra se ela é vantajosa para o seu caso!
O simples fato de realizar o pagamento das parcelas de um financiamento imobiliário já é, por si só, a amortização. Entretanto, o termo é mais utilizado para quando o proprietário do imóvel deseja antecipar o valor das parcelas com o objetivo de reduzir o tempo do financiamento e evitar os juros.
Na prática, funciona assim:
Quando você faz um financiamento, é determinado em contrato todas as condições de pagamento, como número de parcelas, quantidade de parcelas, prazos de pagamento e muito mais.
Do valor total de cada parcela, uma parte é destinada aos juros contratados e outra parte é para a amortização do saldo devedor. Os juros estão atrelados ao número de parcelas, ou seja, quanto mais parcelas você tiver, mais você pagará de juros.
Assim, ao amortizar o financiamento, você adiantará o pagamento das parcelas que seriam pagas no futuro. Isso resulta na diminuição do montante acumulado de juros, do valor total da dívida e do tempo que levaria para quitar totalmente o financiamento.
Talvez você esteja se perguntando: quando a amortização do financiamento imobiliário vale a pena?
A amortização do financiamento imobiliário vale a pena sempre que você estiver com um dinheiro extra e puder utilizá-lo para isso. Recebeu o seu 13º salário, o valor de uma herança ou, simplesmente, conseguiu economizar um dinheiro? Então, escolha aplicá-lo na quitação do financiamento!
Afinal, vale muito a pena quitar o financiamento imobiliário antecipadamente, uma vez que é possível obter uma espécie de desconto na dívida original. Quanto menos tempo você conseguir quitar o financiamento, menos você irá pagar de juros.
Faz sentido quitar o financiamento imobiliário também quando se busca liberdade financeira. Ao pagar a dívida, você não precisará mais se preocupar com os pagamentos mensais das parcelas e poderá utilizar o dinheiro em outras áreas.
Além disso, quitar o financiamento é uma estratégia inteligente de investimento à longo prazo. Afinal, elimina-se uma dívida futura e você pode se beneficiar de eventuais retornos financeiros elevados.
É válido ressaltar que quitar o financiamento em menos tempo é uma decisão muito pessoal, variando de acordo com as possibilidades financeiras de cada pessoa.
O primeiro passo para quitar financiamento antes do tempo é buscar a instituição financeira credora e comunicá-la sobre a sua decisão. Todas as instituições financeiras são obrigadas a aceitar pedidos de pagamento das dívidas em aberto.
A partir daí, você solicita todas as informações e opções de pagamento do valor em aberto, como o valor do desconto pelo pagamento antecipado. No caso de quitação total da dívida, a instituição poderá disponibilizar um boleto ou fazer uma opção de transferência bancária.
Caso prefira apenas fazer a quitação do financiamento aos poucos, apenas realizando o adiantamento das parcelas, é possível utilizar o sistema de amortização utilizado no seu financiamento. Entenda mais sobre isso abaixo.
Além de se livrar das parcelas mensais e economizar nos juros, a quitação antecipada traz uma sensação de segurança e liberdade financeira. No entanto, é importante entender que essa é uma decisão que requer planejamento e organização financeira; confira algumas dicas:
Refinanciamento com juros menores: Uma das formas de acelerar a quitação do financiamento é buscar a renegociação das condições com a instituição financeira. Caso seja possível obter uma taxa de juros mais baixa em um novo contrato de financiamento, isso pode resultar em parcelas menores e um prazo de quitação reduzido.
Aproveite recursos extras: Utilize recursos extras, como bônus, 13º salário, participação nos lucros (PLR) ou outras bonificações, para fazer amortizações extras no financiamento.
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Corte gastos desnecessários: Faça uma análise detalhada de seus gastos mensais e identifique áreas onde é possível reduzir despesas. Redirecione esses recursos para o pagamento do financiamento, acelerando assim a quitação.
Considere a portabilidade de crédito: Se houver oportunidade de transferir o financiamento para outra instituição financeira com condições mais vantajosas, como taxas de juros mais baixas, essa pode ser uma estratégia interessante para acelerar a quitação.
Aumente o valor das parcelas: Se sua situação financeira permitir, aumentar o valor da parcela mensal pode reduzir significativamente o prazo de quitação. No entanto, certifique-se de que isso não comprometerá sua estabilidade financeira no longo prazo.
Lembre-se de que cada pessoa tem uma realidade diferente e, por isso, é fundamental analisar suas finanças pessoais e discutir com a instituição financeira para encontrar a melhor estratégia para quitar o financiamento imobiliário mais rápido.
Quando você compra seu novo imóvel com a ajuda de um financiamento imobiliário, existe um cálculo que compõe o valor das parcelas a serem pagas.
O valor de cada uma delas, como já dissemos acima, é composto por uma parte dos juros e outra parte do valor da dívida em si. Guarde bem essa informação!
No Brasil, existem diferentes formas para fazer a amortização do seu financiamento imobiliário.
No sistema SAC, um dos mais comuns para financiamento imobiliário, o valor das parcelas sofre reajuste e vai reduzindo gradativamente ao longo do tempo, à medida que os pagamentos são realizados. Isso acontece porque há uma diminuição dos juros na composição do valor das parcelas. Na prática, isso significa que a parcela destinada à amortização do saldo devedor é a mesma todos os meses, enquanto os juros diminuem gradualmente. É uma opção interessante para quem deseja previsibilidade nas parcelas e redução do valor total pago ao final do financiamento.
No Sistema de Amortização Francês (Tabela Price), o valor das parcelas do financiamento permanece as mesmas até a quitação do contrato. Nesse caso, a maior parte do valor da prestação é composta por juros que vão diminuindo ao longo do tempo, enquanto a proporção da amortização da dívida aumenta. A diferença em relação ao SAC está na composição das parcelas, que incluem tanto a amortização quanto os juros.
No Sistema de Amortização Crescente (SACRE), as prestações começam com valores menores e vão aumentando ao longo do tempo. Isso ocorre porque a amortização é constante, mas os juros são calculados sobre o saldo devedor restante, que diminui a cada mês. É uma opção para quem espera ter aumento na capacidade de pagamento ao longo do tempo.
Outra opção é o Sistema de Amortização Misto (SAM), o qual combina características do SAC e da Price, oferecendo prestações decrescentes nos primeiros anos e depois prestações fixas até o final do financiamento. É uma boa alternativa para quem deseja reduzir o valor das parcelas nos primeiros anos e, posteriormente, manter uma estabilidade financeira.
É possível escolher amortizar tanto o saldo devedor quanto o valor da dívida nas parcelas.
Ao amortizar o saldo devedor, é possível diminuir o prazo do financiamento, mantendo-se os valores mensais.
Entretanto, se escolher amortizar o valor da dívida nas parcelas, o que muda é que o comprador passa a pagar menos mensalmente, ganhando um orçamento familiar mais folgado. Aqui, o tempo de financiamento continua o mesmo.
Na prática, não existe uma modalidade melhor do que a outra. O importante é escolher aquela que melhor se adequa a sua realidade financeira.
A maioria dos financiamentos imobiliários permite amortizações eventuais, ou seja, o contratante pode realizar pagamentos extras a qualquer momento ao longo do contrato. Essas amortizações podem ser feitas com recursos próprios, como uma renda extra, ou por meio de um financiamento adicional, como um empréstimo pessoal. No entanto, é importante verificar com a instituição financeira se há alguma restrição ou custo adicional para realizar essas amortizações.
Alguns financiamentos oferecem a possibilidade de realizar amortizações programadas, que são pagamentos extras realizados em datas específicas ao longo do contrato. Essas amortizações geralmente são planejadas para ocorrerem anualmente, semestralmente ou trimestralmente, de acordo com a capacidade financeira do mutuário. Essa opção permite uma organização financeira mais eficiente e o planejamento para reduzir o saldo devedor.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um recurso importante que os trabalhadores brasileiros têm à disposição para diversos fins, inclusive para amortizar um financiamento imobiliário. Então sim, é possível utilizar o valor disponível no FGTS para quitar o financiamento imobiliário.
Antes de qualquer coisa, é fundamental entender as condições estabelecidas para essa modalidade. Primeiramente, verifique se você se enquadra nas condições para utilizar o saldo, como ser titular de uma conta do FGTS, ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime CLT, não possuir financiamento ativo no SFH em qualquer parte do país, não ser proprietário de imóvel residencial urbano ou ter direito de posse sobre um imóvel, e não ter utilizado o FGTS para aquisição de imóvel nos últimos três anos.
Após verificar que cumpre os requisitos, é necessário reunir a documentação necessária, como a carteira de trabalho para comprovação do tempo de serviço, extrato atualizado da conta, declaração do Imposto de Renda e documentação do financiamento imobiliário. Com os documentos em mãos, você deve solicitar à instituição financeira a amortização do financiamento utilizando o FGTS.
Ao utilizar o FGTS para amortizar o financiamento imobiliário, você estará reduzindo o saldo devedor e, consequentemente, o valor total a ser pago ao longo do prazo do contrato. Além disso, a amortização pode resultar na diminuição do valor das parcelas mensais, aliviando o seu orçamento.
Por fim, vale destacar que o valor do FGTS só pode cobrir até 80% do saldo devedor ou até 12 parcelas o financiamento. Não existe um limite de quantas vezes você pode usar esse recurso, porém é necessário ter um intervalo de pelo menos 2 anos para utilizá-lo novamente.
Dívida paga? Calma, porque você ainda não é oficialmente proprietário do imóvel!
Após quitar o financiamento imobiliário, é preciso fazer o registro da quitação no Cartório de Registro de Imóveis onde o respectivo imóvel está registrado.
Para isso, você deve solicitar à instituição financeira na qual você fez o financiamento o termo de quitação da dívida assinada pela instituição. Eles têm 30 dias contados do último pagamento para disponibilizar esse documento ao proprietário.
Com o termo em mãos, leve-o à averbação junto ao cartório e retire a alienação fiduciária que estava registrada na matrícula do imóvel.
É importante ressaltar que esse processo de registro da quitação no cartório demanda o pagamento de novas taxas e os valores podem variar de acordo com o estado.
Feito isso, peça a certidão atualizada da matrícula do imóvel e guarde-a com você! Agora sim, você é oficialmente o proprietário do imóvel. Parabéns!
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A amortização refere-se à devolução do principal do financiamento, enquanto os juros são o custo do dinheiro emprestado. Ambos são incluídos nas parcelas do financiamento.
O Sistema de Amortização Constante (SAC) geralmente é mais vantajoso para quem deseja quitar o financiamento mais rápido, considerando que as parcelas diminuem ao longo do tempo.
A escolha do sistema de amortização afeta o valor das parcelas e a proporção de juros pagos ao longo do tempo, o que, consequentemente, pode influenciar o prazo total de quitação.
Sim, é possível. No entanto, pode ser um processo complexo e dependerá da política do banco ou instituição financeira. Por isso, é recomendável consultar seu gerente para entender as opções disponíveis antes de assinar o contrato.
Você pode utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para quitar parte do saldo devedor ou reduzir o valor das parcelas. Verifique as regras e condições aplicáveis.
Quitar um financiamento antes do prazo pode reduzir o custo total dos juros, liberar a renda para outros investimentos e proporcionar mais segurança financeira.
A revisão de juros é a reavaliação das taxas de juros do financiamento, que pode ocorrer periodicamente ou em função de mudanças econômicas. Ela pode afetar o valor das parcelas e o tempo de quitação.
As estratégias incluem fazer pagamentos adicionais, aumentar o valor das parcelas, fazer uso de 13º salário ou bonificações e priorizar a quitação do financiamento em relação a fazer outras compras.
Refinanciar pode valer a pena se você conseguir condições mais favoráveis, como uma taxa de juros menor ou um prazo mais curto. No entanto, é essencial avaliar as taxas e custos envolvidos.
O seguro de financiamento é uma proteção para o credor e pode incluir seguro de vida ou de proteção financeira. Ele não afeta diretamente a amortização, mas é um custo adicional a ser considerado.
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